*Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.*



| Na Vertial |

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Amizade é sentimento pleno
Amor sem veneno
Afeto ao relento

Maior entre os sentimentos
Melhor argumento
Melhores momentos

Incondicional desejo
Integro beijo
Impossível? Não vejo

Zig-zag nos problemas
Zangados por apenas
Zero que nos parece centenas

Apoio para toda a dor
Acalento para o sofredor
Amor que nãos importa a cor

Doce Rum
Dois em um
Diferenças em comum

Estrela cadente
Esperança inocente
Esse é meu melhor presente


Nos T3es \õ/|ô|\ó/

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Amigos, apenas amigos
Somos mais que simples amigos
Mais do que três seres comprimidos
Somos-nos o nosso próprio abrigo

Somos um sopro de Deus
Somos seres eternamente lacônicos
Que procuram em comunhão a resposta para seus erros irônicos

Bagunçamos nossas mentes
E dividimos as mesmas sementes
É bom estar junto só para se sentir contente
Temos um passado em nossas mãos e um futuro a nossa frente

Dividimos o mesmo copo,
Porém não a escova de dente
Somos crianças grandes,
Somos adultos carentes

Temos essência em comum
Porém juntos somos um
Nossos pensamentos se fundem
E nossos sentimentos se unem
Somos três em um

O tempo não é nosso limite
Juntos podemos ir além do que nos permite

Permitimo-nos ser
Nos permitimos ver
Além do que se possa crer
Além do que possa entender

E não tente nos impedir!
Deixe-nos agir!
Deixe-nos sorrir sem fingir!
Deixe-nos sonhar sem ter aonde ir!

Os mais abrangentes
Os mais exigentes
Os mais e mais diferentes
Somos mesmo os mais dementes

Rimos um do outro
Rimos um para o outro
Rimos um com o outro
Rimos da graça e rimos da desgraça Rimos até de quem passa

Somos três almas obtusas
Somos três mentes confusas
Perdemos nossos assuntos
Esquecemos nossas palavras
Perdemos o fio da meada
Somos três bois cegos que não se perdem na boiada

Estamos onde estamos
E de onde podem nos ver
Não nos desvendem em gestos
E nem no que tentamos parecer

Por que não nos tocar?
Por que não nos abraçar?
Amizade é tão plena
Mas um simples olhar nos condena

Uma menina sagaz
Um humilde rapazUm poeta novato
Que tenta expressar no ato
Esse amor não fugaz


Dias 14.

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Uma viagem ao infinito me levou a crer que já não sei mais sonhar.
O desejo de viver seria mais um passo para nós.
Olhamos um para o outro, voltamos nossos olhos a nossas almas.
E o que realmente refletimos?
Talvez uma certeza: a de que ainda há algo a terminar.
Por dinheiro tudo, mas por amor mais que tudo.
Ainda não vejo amor em prateleiras, tampouco em estoques.
O amor é sublime, mais que imundas notas manchadas que tudo podem comprar.
Porém não o amor.

Dias como esse sentia o amor mais forte
Dias como os de hoje não havia hora para nos amarmos.
O tão simples você pôde complicar, e o mais sublime se torna simples.

Quando se tem amor, não se quer tanto esperar.
Não se tenta esperar.
Estou muito sozinho; quero seu colo e seu carinho.
Um pouco de mim vou lhe dar. Me deixa tentar.
Deixa-me tentar.
Com um pouco de ti que quero estar. Me deixa ficar.
Deixa-me ficar.

Desde que não ouço mais
Desde que por sua voz já não são sussurradas palavras tão belas
A semente da dúvida é cultivada em mim
Dê-me sua mão para arrancá-la
Dê-me seu verdadeiro amor para purificá-la

Dias nublados como os de hoje, seriam tão ensolarados em nossos olhos.
Sinto-te distante. Às vezes nem te sinto mais.
Não sei se te quero, o que ainda tenho para lhe oferecer?

Vejo que em mim ainda brota desejo
Mas não recebo de ti sequer um beijo.
Palavras e mais palavras, guardadas na mente.
De quem espera escutar, “eu te amo” ainda inocente.


[ L_cônico ]

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Mergulho em dias e me afogo em noites, na sorte de entender ou apenas para saber o porquê de tanta dor. Serei eu apenas uma flor de espinhos ou apenas um barco que rema no sentido contrário em um mar de lagrimas?
Ainda não distingui ao certo, dessas vozes que me alucinam o ser, qual é a verdadeira resposta e para qual das inúmeras perguntas tenho a me fazer. Sei que sou mais do sei e nada do que eu possa entender. Essas inúmeras interrogações que gritam em brados ecoantes aos quatro cantos de minha alma não me deixam esconder, atrás de sorrisos hipócritas e gestos falsos, esse ser o qual desconheço, que chora em lágrimas turbulentas que se dissolvem em amarguras e ressentimentos.
Então me respondam! Serei eu merecedor de tanta dor? Apenas me escutem! Serei eu merecedor de um fardo o qual não sei como me livrar? Por quê? Por quê? E por quê? Vivo eu a entender a questão da qual ainda não sei viver.
Sou mais que um simples pássaro que não tem onde pousar; mais que uma fagulha; mais que um simples raio de luz que não pode clarear. Sou mais do que tudo e menos que nada. Sou a raiz das minhas dúvidas e o fruto dos meus erros. Sou a lágrima do injustiçado e a fúria do revoltado.
Nem sei se vou ou se tenho aonde ir, e matriz da minha dor gera dor e mais dor e me faz me perder em palavras e me joga em labirintos onde nunca encontrarei a felicidade.
Sou dor, fúria e razão! Sou a fagulha de um ser que espera por composição.
Afinal, quem sou? Serei eu dois ou apenas um?
Sou apenas um ser lacônico que procura preencher em mim a razão do meu viver.


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