Podre essência
Published quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 by In the tomb of masks, find a face out... | E-mail this post
Se tudo o que se pensa pudesse ser falado,
diria a todos o que sou;
saberia aonde vou.
Pensamento é neblina guardada no interior da mente
e, se pertinente, brota como semente.
Direi a verdade, nada mais que a verdade
Seu falso ser, não me deixa ver o quanto há de maldade,
o que de você é verdade
Sua forma de agir, de pensar e de mentir
exalam uma podre essência que com a minha vem a colidir
Seu coração oco, que bate pouco no fundo do poço
O poço de onde tu estas
O poço de onde, por mim viverás
Se matar é pecado,
Não te mato para não ser culpado
Das entranhas de uma linda flor
brotou você, espinho sem amor
Nem pouco, nem muito
tu és a nata
serás a nata podre
do lodo imundo que corre pelo mundo
Odeio seu ser
Ódio que me faz viver
Para ver você morrer
E que morram suas falsas palavras e que morram suas vãs promessas
Pois sei que tu não prestas
Pois sei que maldade é o que em tu ainda resta
E ao pensar só em você verás o quanto precisar crer
sobre esse ser que se define por luxúria e prazer
Escória do mundo
Que viverás apenas só
Pois voltará ao pó
E contra a justiça será um só
Seu conforto será a dor,
que te farás ver que não é doutor
e tão pouco professor
e que nada sabe sobre amor
Aprendas para ensinar
Seja para crer
e morra para aprender a viver
A neblina em minha mente me faz ver você
Faz dizer palavras não minhas
Mas da mágoa guardada em meu peito
Que desse jeito mostra meu defeito...
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