Dias 14.
Published quinta-feira, 19 de março de 2009 by In the tomb of masks, find a face out... | E-mail this post
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Uma viagem ao infinito me levou a crer que já não sei mais sonhar.
O desejo de viver seria mais um passo para nós.
Olhamos um para o outro, voltamos nossos olhos a nossas almas.
E o que realmente refletimos?
Talvez uma certeza: a de que ainda há algo a terminar.
Por dinheiro tudo, mas por amor mais que tudo.
Ainda não vejo amor em prateleiras, tampouco em estoques.
O amor é sublime, mais que imundas notas manchadas que tudo podem comprar.
Porém não o amor.
Dias como esse sentia o amor mais forte
Dias como os de hoje não havia hora para nos amarmos.
O tão simples você pôde complicar, e o mais sublime se torna simples.
Quando se tem amor, não se quer tanto esperar.
Não se tenta esperar.
Estou muito sozinho; quero seu colo e seu carinho.
Um pouco de mim vou lhe dar. Me deixa tentar.
Deixa-me tentar.
Com um pouco de ti que quero estar. Me deixa ficar.
Deixa-me ficar.
Desde que não ouço mais
Desde que por sua voz já não são sussurradas palavras tão belas
A semente da dúvida é cultivada em mim
Dê-me sua mão para arrancá-la
Dê-me seu verdadeiro amor para purificá-la
Dias nublados como os de hoje, seriam tão ensolarados em nossos olhos.
Sinto-te distante. Às vezes nem te sinto mais.
Não sei se te quero, o que ainda tenho para lhe oferecer?
Vejo que em mim ainda brota desejo
Mas não recebo de ti sequer um beijo.
Palavras e mais palavras, guardadas na mente.
De quem espera escutar, “eu te amo” ainda inocente.
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