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Postado quinta-feira, 10 de abril de 2008 Por KlaytoOn .
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Oh, doce menina! Perdeu-se em caminhos espinhosos.
Sinto seu perfume que envolve por seu acalentador aroma.
Minha doce e tão sensível menina que chora lágrimas turbulentas em meio a dúvidas e desespero, pois hoje seu íntimo sangra.
O que até ontem fora angelical, hoje passou a ser sensual.
Seu choro sufocado, oprimido e lamentado mostra que não estava pronta para tal mudança.
Deixe que derrame lágrimas por sua face que por mais delicadas, mais parece uma pétala de um jasmim.
Perdidas em caminhos, encontrada em labirintos, deixou-se levar pala fé.
Seu corpo se altera a cada movimento, perdendo seu jeito inocente a cada passo. Deixando que vejam a volúpia do seu andar cadenciado.
Apenas seus olhos decorriam ao seu corpo na intenção de descobrir-se.
Hoje se sente observada a todo tempo.
Não será mais seca menina, pois seu corpo hoje já pode ser fértil.
O que desejavas para ti? Suas lágrimas o verso da satisfação.
A procura pela fé levou-lhe a se perder entre lençóis brancos e alvos, envolvida por um corpo másculo e forte.
Ele que te chama de amor ao pé do ouvido com uma voz morna fazendo você sentir seu corpo tremer. Penetra-te o seu intimo com sua adaga viril.
Face a face, corpo a corpo. Se ao menos olhasse em seus olhos viria que ainda há infância em seu reflexo.
Sufocada por suas investidas se sente envolvida por seu corpo, suas mãos percorrem seu íntimo corpo. Nua sob o peso másculo, que transpira em movimentos bruscos e solavancos fortes. Sente dor, muita dor. Mas a maior dor esta em seu peito.
Sente-se suja, implora por perdão. Mas a quem deveria recorrer? A quem se confessaria?
Estava ao fundo de uma capela sob o corpo de um ministro de Deus. Que por suas promessas se rendeu e se entregou.
Rasgou-lhe o peito e arrancou seu coração; sentiu-se vazia.
Sua essência pura agora jorra em vermelho por entre as suas pernas manchando os límpidos lençóis.
Oh, linda e doce mulher! Entregou-se em caminhos espinhosos.
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Postado quarta-feira, 9 de abril de 2008 Por KlaytoOn .
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Labirinto obscuro e tenebroso
Eu já estive aqui, sinto um amargo na boca.
Quando pensei que estava livre, tive medo, tenho medo.
Ainda tenho muita coisa pra arrumar, coisas minhas que ainda não fiz.
Não quero me perder novamente nesse lugar...
São ruas, são caminhos sem fim, encontros e desencontros.
Cruzei todo esse labirinto sem ao menos me levantar.
Não foi preciso caminhar para encontrar a tristeza, a dor.
Voltei no terreno onde havia enterrado todas as minhas tristezas, alegrias momentâneas e ilusórias. Tive medo, ainda tenho medo.
Não quero mais me perder, não posso, mas aqui morrer.
Lembrei do meu passado, lembrei de tudo. Tudo tão rápido tudo tão ligeiro!Minha cabeça gira, não posso mais ver o fim do labirinto.
Não deixem que eu me perca, não quero me perder!
Ainda vejo as marcas de sangue que aqui deixei, ainda vejo lagrimas manchando papéis.
Me perdi, foi bem aqui. Eu quero sair. Medo! Tristeza! Agonia! Quero sair, não posso respirar. Livrar-me-ei desse lugar, aqui não vou mais ficar.