*Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.*



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Somos todos iguais e ao mesmo tempo somos todos diferentes. Talvez o que nos faça ser iguais seja exatamente o que nos faz ser diferentes.Busco em tudo uma resposta, e em todas as respostas um por quê. Quem realmente sou?

Sou aquele cujo o vento leva.
Aquele cujo seus pensamentos carrega

Tudo me faz pensar, tudo me faz lembra. Sou indeciso nos caminhos da vida. Vivo no céu, mas minha vida é o inferno.Com as mãos toco o chão e os pés o teto. Meu mundo gira em um ritmo que não sei acompanhar. Hoje estou vivo, amanhã posso nem mais respirar. Diferente talvez? Ou apenas mortal?
Tenho rosas, tenho folhas e tenho espinhos.
Pois cravada dentro de mim, esta a semente de um jasmim.

Já vesti máscaras e me escondi em um armário. Hoje sou eu, apenas eu. Com a cara limpa e nos olhos o reflexo de um arco-íris.Eu tenho certeza de tudo. Na minha cabeça gira um mundo em que nunca existe o dia. Na verdade, não tenho certeza de nada.

Ainda sou um menino, ainda choro em gotas de orvalho.
Sob a sombra de um velho carvalho.

Sonho com um mundo de liberdade. Sonho com um mundo em que todos serão honrados pelos seus bem feitos e não apenas criticados por seus defeitos e diferenças.Eu quero poder voar; quero amar sem segredo e sonhar sem medo.

Não sou nada simples
Não sou tão complicado
Junte palavras com atitudes e verás resultado.

Talvez nem sempre eu seja tão correto e nem sempre tão discreto. Talvez nem me entendam e nem queiram me entender. Na verdade nem sei quem sou e nem ao menos aonde vou. Só sei que não sou mais aquele que se esconde em máscaras e se guarda em caixas.

Nos olhos carrego o brilho
No coração uma rosa tão bela
Sou apenas uma velaAcesa no fundo de uma capela.


.. Mayara ..

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Nem ao menos escolheu para brotar
tampouco pediu para ser regada.

Mayara, minha rosa nobre, em um jardim tão pobre
Luz serena, na paz se condena

Estar aflito que reflete medo
Estar perdido que esconde um segredo

Talvez tenham brotado lágrimas
Talvez tenha gotejado sangue

Rosa, que por ser formosa,
Brotou medrosa
na mente do poeta que escreveu em prosa
Rosa rosa que por tão glamurosa
Se tornou dengosa

Mayara
Essa rosa que chora em lágrimas de orvalho
Sobre a sombra de um carvalho

Rosa linda que no sol reluz
Rosa tinta que em seu lugar seduz

Rosa-semente que no entanto carente
se perdeu na gente
e parece contente

Mayara
Rosa rebelde que brotou em um mangue
E hoje chora em sangue


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